Segunda-feira, 04 de janeiro de 2016. No Egito, se encontra Zabbaleen “A cidade Lixo”; é chamada desta forma pela base da atividade econômica, centrada na colheita e processamento de lixo dos 10 milhões de habitantes do Cairo há mais de cinquenta anos. Atualmente, não tem água potável nem eletricidade; e os animais convivem entre as pessoas correndo entre as montanhas de lixo por toda a cidade.
Os habitantes vivem numa pobreza extrema e rodeada pelas grandes quantidades de resíduos que utilizam para subsistir. As famílias só podem processar um tipo de lixo, já seja plástico, metais ou outros objetos; o grupo social que reside dentro da localidade se encontra espalhado em varias regiões urbanas do Grande Cairo. A população mais extensa da comunidade Zabbal, localizada no povoado Mokkattam, e é a responsável do apelido de “a cidade lixo”.
Os Zabbaleen durante anos se têm organizado para conseguir um sistema de colheita e reciclagem efetivo denominado “Lixo Zero”; eles se encarregam de todo o trabalho para colher o lixo, indo porta a porta sem custo nenhum, e se ajuda com caminhões e carros movidos por meio de burros, para assim transportar os resíduos obtidos ao seu povoado.
Para classificar os resíduos empregam aos porcos alimentados de todos os resíduos orgânicos, desta maneira, a divisão dos materiais se lhes facilita. O lixo que obtém se divide entre, a divisão dos materiais se lhes facilita. O lixo que reúnem se divide entre secundário como papel, vidro, plástico, trapos, latas de alumínio e lata para a venda com intermediários; e os primários, que são lixo reciclada para criar novos produtos.
Graças ao tipo de vida que levam os Zabbaleen, têm conseguido reutilizar entre 80% dos resíduos; se considerando como uma das comunidades mais heroicas por ter o índice de reciclagem mais alto do mundo. Hoje dia, o Governo egípcio não apoia de jeito nenhum ao povo zabbal por ter crenças religiosas cristãs. Por volta dos 40.000 zabbaleen têm este tipo de vida como um modo de emprego.
O jornal “Egypt Independent”, reportou no 2004 a criação de uma organização não governamental chamada “O Espírito da Juventude” (SOY); representada por trabalhadores zabbaleen. Desde então se tem constituído um sindicato para todos os trabalhadores de limpeza, embelezamento e proteção do ambiente; através do qual se têm registrado oficialmente 38 empresas, convertendo o trabalho da comunidade zabbal como no informal, com mais de 150.000 trabalhadores ativos para o reciclagem da “Cidade Lixo”.
ALFA