Nesta quarta-feira Grã-Bretanha e Alemanha participaram em votações para ampliar a luta contra o Estado Islâmico (EI), diante o pedido de França em aumentar a ofensiva militar frente a ISIS; depois os ataques terroristas do passado 13 de novembro em Paris.
Por um lado, os representantes britânicos se reunirão durante horas no hemiciclo para unificar critérios sobre a medida de ampliar ataques aéreos contra acampamentos de ISIS na Síria. “Isto não se trata de se queremos lutar contra o terrorismo. Se trata da melhor maneira de fazê-lo”, disse ao respeito o primeiro ministro, Davis Cameron.
Importa referir que Grã-Bretanha forma parte de uma coalizão contra o grupo de jihadistas, liderada pelos Estados Unidos e limitada até agora em bombardear desde o ar ao Iraque, para encarar ao ISIS.
Logo dos ataques na França nos que morreram 130 pessoas, Cameron visitou ao presidente François Hollande; afirmando que o Reino Unido se enfrenta a “uma ameaça fundamental para nossa segurança” e perguntou:
“trabalharemos com os nossos aliados para degradar e destruir a esta ameaça… ou nos sentaremos e esperaremos a que nos ataquem?”.
A ampliação da ofensiva militar contra ISIS, tem como fim manter a salvo a maior ilha do arquipélago das ilhas britânicas, para fazer frente ao grupo terrorista e contribuir com o processo de paz e estabilidade na Síria; pronunciou o secretario de relações Exteriores britânico, Philip Hammond numa cadeia de noticias.
O autodenominado Estado Islâmico em poucos anos se tem convertido num dos grupos mais radicais e sangrentos que têm existido nos últimos tempos, encarregados de efetuar ataques surpresas que têm cobrado a vida de inúmeras pessoas. Diante isto, muitos países europeus se têm visto forcados em aumentar seus níveis de alerta e segurança.
A temática gera controvérsia e intensas divisões; para uns, atacar ao (EI) poderia significar o fim da estrutura do grupo islâmico; enquanto que para outros, isto incrementaria o caos na zona e o perigo de arremetidas na Europa.
O partido trabalhista tem evidente oposição para a ideia de Cameron, líder de dos conservadores; já que falam sobre a necessidade de um plano acorde para lutar contra ISIS, ainda que outros apoiam a vontade do primeiro ministro do Reino Unido.
Os legisladores alemães, igualmente votarão sobre o envio de aviões de inteligência sobre ISIS, o pedido ao parecer tem um apoio significativo para ajudar com o frente antiterrorista de outros países. No norte do Iraque, se reforçará a missão de treinamento alemão; e enquanto será a noite desta quarta-feira que se conheça o resultado desta consulta.
ALFA