A revista Glamour, todos os anos elogia à mulher, seja por seu sucesso, entretenimento, atuações, e outro méritos notáveis; este ano lhe corresponde à transgênero Caitlyn Jenner, ganhadora de uma medalha olímpica e protagonista do “reality” show com maior sucesso dos tempos, “I am Cait” tem chegado ao coração de muita audiência, abrindo uma brecha grande a este gênero com problemas de discriminação.

Esta merecida homenagem tem trazido muitas controvérsia nas redes sociais, o qual confirma a discriminação que existe em muitos países para com estas mulheres. Cait se sente honrada de ser nominada junto a estas famosas celebridades como são, Vitoria Beckham, que depois de pertencer a uma banda agora é mãe e designer de modas, também a reconhecida e carismática atriz Reese Witherspoon, a bailarina Misty Copeland, entre outras.

A afamada estrela dos reality, a audiência gostou tanto dela que continua uma segunda temporada da serie por uma soma milionária, nesta nova etapa poderemos conhecer sua nova relação amorosa, suas anedotas com cada um dos seus filhos, novas amigas transgênero, e readaptação como mulher. A agora porta-voz dos transgêneros, pai dos Jenner e Kardashian, tem se convertido no orgulho gay destes tempos, por confessar sua homossexualidade aos 65 anos de idade, e contar publicamente, todas as repressões que teve que viver ao longo da sua vida.

Bruce ao se ver só e divorciado, e sem o jugo do laço dominante da sua esposa Kris, decide dar-lhe outro sentido a sua vida, e tratar de ser feliz, pelo que lhe resta de vida, que melhor maneira que “saindo do armário” se convertendo na mulher que sempre quis ser, com o nome de “Caitlyn Jenner.”
A revista não só toma em conta a Cait pela fama que trouxe consigo a raiz da sua transformação, se sabe que, graças a todo este processo de mudança, através da TV, haja conseguido educar, chegar ao coração de muitas famílias e seres humanos que estão atravessando por este conflito interno que viveu ela, sendo homem, atleta, esposo e, pai de 6 filhos.

A gala se comemora em Carnegie Hall de Manhattan, esta premiação inclui a cinco mulheres não tão conhecidas mas sobreviventes à massacre da igreja de Carolina do Sul, Alana Simmons, Nadine Collier, Bethane Middleton-Brown, Felicia Sanders e Polly Sheppard, homenageadas como “Pacificadoras de Charleston”, também serão nominadas a vitoriosa seleção de futebol feminina dos Estados Unidos.

Este ano é a 25ta edição desta homenagem, que premia os sucessos femininos da mulher em distintas formas como moda, política, negócios e entretenimento.

Não é a primeira vez que este premio tem sido outorgado a uma transgênero pela revista Glamour, o ano passado, a atriz Laverne Cox foi honrada. Ainda assim a nominação a Cait, trouxe consigo polemicas.

Para incomodo de alguns, a grande ganhadora deste ano foi, uma das mulheres mais mencionadas do mundo atualmente, Caitlyn Jenner.

ALFA