O jade foi valorizado por culturas de diferentes índoles, entre as mais importantes: a chinesa e a mesoamericana; e acreditava-se que nesses lugares somente podia se conseguir com maior abundância esse mineral. Porém, ao longo dos anos, foram feitos impressionantes descobrimentos de jazidas de jade em outros países como a Birmânia, a Austrália, etc.

Em Taiwan, por exemplo, encontraram algumas peças da pedra; todas elas de muito valor e que atualmente estão sendo exibidas no Museu do Palácio Nacional, em Taipei, a capital. São ao redor de 258 objetos que têm mais de 3000 anos de antiguidade e ainda se mantêm intatos.

Segundo arqueólogos, as pedras pertenceram a uma sociedade chamada Shu, proveniente da China continental, e a maioria delas foi utilizada para representar deuses; uma maneira de plasmar na terra a herança sobrenatural dessa cultura.

Esse tesouro foi descoberto em 1986 de maneira fortuita, graças ao motorista de uma escavadeira de uma fábrica de tijolos localizada em Sanxingdui. Com esse achado, os historiadores confirmaram a existência do reino Shu, no qual, além de serem realizados objetos com jade, também foram utilizados materiais diversos como o bronze, o ouro e a cerâmica. Considera-se que essa descoberta foi uma das mais importantes do século XX; tanto assim que é comparada com as descobertas já feitas em zonas onde moraram os egípcios e os maias.

Embora as peças encontradas tenham algumas semelhanças, cada uma tem, na verdade, desenhos únicos que põem em evidência os dotes artísticos dos seus artesãos, que as encheram de luz e mistério. O trabalho que eles realizaram inclui muitos detalhes.

Às vezes, acredita-se que tudo já foi descoberto. Não obstante, os achados de Taiwan aconteceram há quase 30 anos, e ainda o planeta tem muitos cantos para oferecer e ampliar os conhecimentos da humanidade.

ALFA