O magnetismo, desde sua origem e ao longo de sua historia logro mover os cimentos inteiros da humanidade. Este fenómeno encontra sua origem desde a Antiga Grécia, época na qual, se observaram que certas pedras tinham a capacidade natural de atrair objetos ferrosos. Conta a historia que a palavra magnética surge da cidade Magnésia, lugar donde se localizou pela primeira vez um registro documental sobre este fenómeno.
Tal como o indicam os descobrimentos helênicos, o magnetismo consiste no poder de atração, ou também, de repulsão, que tem certos objetos sobre outros elementos caracterizados pela presencia de metais e componentes ferrosos, como por exemplo, o níquel e o cobalto, ao igual que a variedade de suas ligas. Mencionados elementos de energia magnética se denominam como ímãs, os quais podem ser naturais como os descritos durante a Antiga Grécia, assim como ser artificiais, que logram a força magnética trás atravessar diferentes processos.
Dentro da historia grega, o filósofo Tales de Mileto se postula como o primeiro estudioso de este fenómeno da natureza. Por sua parte, na literatura oriental, especificamente no texto ‘Livro do amo do vale do diabo’, o qual data do século IV antes de Cristo, se mantem uma descrição da magnetita por seu poder para “atrair o ferro para si ou é atraída por este”.
O emprego do magnetismo em beneficio do desenvolvimento humano se proscreve graças ao científico, Shen Kua, quem agregou a agulha magnética a fim de melhorar a navegação, tendo como guia astronômica, o norte, sendo Alexander Neckham, o primeiro europeu em aproveitar esta vantagem para a exploração marítima.
Por parte da ciência francesa, Peter Peregrinus ideou no século XIII os primeiros experimentos do magnetismo, sendo capaz de escrever um tratado sobre as diferentes propriedades que tem os ímãs, e enfocando-se na habilidade detalhada que consegue na bussola.
Após atravessar um longo período onde o magnetismo não se encontrava mais pra lá do auxilio que oferece a navegação, chegando incluso a não abarcar outras áreas que estimularam um maior uso de suas propriedades, o médico e físico, William Gilbert desenvolve no ano 1600, a investigação ‘De Magnete’, com a qual estabelece as bases primordiais que catapultaram ao magnetismo mediante a caracterização detalhada de seus elementos, assim como os tipos de ímãs, e as possibilidades experimentais que tem o fenômeno magnético. Graças a Gilbert se conhecem conceitos estranhos com anterioridade, como o foram, os polos, os condutores, os isolantes, e a magnetização artificial.
Depois os trabalhos de Gilbert, outro científico como Hans Christian Ørsted, André-Marie Ampère, Carl Friedrich Gauss, Michael Faraday, derivaram no poder circulante do magnetismo na natureza, assim como sua relação com o fenômeno da luz, o que antecedeu a um cambio multidisciplinar da maneira em como o homem lograva entender conceptos básicos como a energia, o espaço, e o tempo, graças à teoria da relatividade descrita por Albert Einstein.
ALFA