A cultura Maia é extremamente rica em símbolos e significados. Aqui estão alguns pontos de referência para entender melhor e ampliar os conhecimentos sobre este povo único no mundo…

 

Cifras e osnúmer

9
No mundo Maia, o número 9 é o número do nascimento. É um número muito positivo, sempre utilizado em rituais ou encontros importantes. Segundo pesquisas históricas, os dias 9 eram sempre utilizados para comemorações ou cerimônias altamente importantes. 9 também é o número da vida. Está associado às mulheres e ao princípio universal feminino.

9 maya

Necessitam-se 9 meses lunares para a gestação de uma criança. No calendário Maia Tzolk’in, 9 Bolon está associado à paciência, à divindade da serpente emplumada e também ao senhor da luz e da estrela alba (Vênus). É considerado no início dos livros e do calendário, e como o que ofereceu milho à humanidade. Às vezes é o símbolo da morte e da ressurreição.

13
O número 13, no universo Maia, representa o término, a frutificação, a elevação. É o progresso, a mudança de capítulo. 13 está relacionado ao desenvolvimento das capacidades paranormais e ressoa com as 13 articulares principais do copo humano, onde as energias sagradas « Kopoya » e Kundalini se acumulam. O 13 é um número intuitivo e sensível, que permite o acesso a outros conhecimentos.

13 mayaNo calendário Maia Tzolk’in, o treze é “Oxhalun”, um dia que pode também ser utilizado para um ritual, especialmente vinculado à prosperidade e abundância. O 13 está associado ao Deus supremo da criação. É masculino e feminino. Incarna energias contrárias que se completam: o dia e a noite, a matéria e o espírito, a ordem e o caos. Finalmente, no calendário Tzolk’in existem 13 números que se associam a um dos 20 glifos de dias.

20
No início, os números se estendiam apenas até o 20 para os Maias, porque 20 corresponde ao total de dedos do corpo humano. Falamos de um sistema de cálculo “vigesimal”. Nesse sistema numérico, os números eram escritos com listras e pontos. Um ponto era igual a 1. Cinco pontos totalizavam uma listra. 20, número universal, também servia para dividir o tempo para os Maias. Os Maias utilizavam vários calendários. Mais de 15 teriam sido registrados.

20 mayaO mais conhecido era o Tzolk’in, com um ciclo de 260 dias, constituído em 13 periodos de 20 dias correspondentes a Nawals, signos representativos na astrologia. Haab era um calendário solar utilizado nas atividades agrícolas e diárias. Se estendia por 365 dias, divididos em 18 meses de 20 dias, com um período final de 5 dias. Os meses eram os tuns. A unidade superior era o katun, ou seja 20 tuns = 7200 dias. Havia um baktun, ou seja, 20 katun, ou seja, 144.000 dias. 20 era um número fundamental, que nos glifos de Tzolk’in incarnava seu Sol. Era o glifo da consciência superior, da luz, dos antepassados, de tudo que foi cumprido.

O Tzolk’in

O calendário Maia Tzolk’in contém 260 dias, com um tempo que não é lineal, mas evolui em círculos concêntricos, semelhantes a uma espiral. Neste calendário, dois ciclos de 13 e de 20 se cruzam e se repetem continuamente.

As cifras se digitam do 1 ao 13 e se coordenam com cada dia do ciclo de 20 dias. Neste calendário, as cifras são de natureza feminina e os dias de natureza masculina. Os 20 dias são representados por glifos que encarnam a parte eterna do ser humano, o nawal. As 13 cifras são, ao contrário, a parte incarnada pela alma. A chamamos e Uxlab. O calendário começa com 1 Imix, 2 Ik, até 13 Bem. Logo, continua com 1Ix, 2 Men, etc. o último dia deste calendário de 260 dias é o 13 Ahau.

Numeros_simbolos_y misterios_mayas_joya_life_3

A origem deste calendário continua sendo um enigma e poderia reagrupar diversos eventos celestes, tais como as aparições de Vênus, as temporadas de eclipse e os 9 meses de gestação para o nascimento dos seres humanos. Este calendário servia para os presságios, para a astrologia, as conexões com divindades e para nomear os Maias e prever grandes eventos, tais como guerras ou uniões.

Fontes: http: // 4-ahau.com/, http: // www.museedelhistoire.ca/

O Nawal

Etimologicamente, Nawal significa “oculto”. Representa o que não se vê, ou seja, o interior de uma pessoa, seu espírito e sua conexão com o sagrado.
Assim, na astrologia Maia, cada pessoa recebe, ao nascer, de acordo com o dia de seu nascimento, o espírito do Nawal, de um animal encarregado de guia-la e protegê-la.

Numeros_simbolos_y misterios_mayas_joya_life_2

Além disso, o Nawal informa sobre os principais traços de personalidade da pessoa, seus pontos fracos e seus pontos fortes. Era de costume para os Maias presentear seu recém-nascido a um guia espiritual, com o fim de que calculasse seu Nawal e determinasse a futura carreira da criança. Aos 10 anos, a criança era colocada para se formar.


O jade, pedra consagrada pelos Maias, é frequentemente esculpida em forma de donut. Esta forma está longe de ser anódina. O formato redondo e circular incarna os ciclos, particularmente ciclos naturais, durante os quais a natureza cumpre sua obra. O círculo também se aloja na representação do mundo e da vida. O círculo representa o tempo. Da mesma forma, os calendários Maias eram representados de forma circular.

joya jade2

Cultura Chinesa

O disco “Pi” é uma peça circular de jade na China. Suas origens se remontam do período neolítico. Segundo os arqueólogos, foram os primeiros objetos cerimoniais que apareceram e que foram utilizados por mais tempo. Inicialmente, há mais de 3000 atrás, já eram fabricados discos de jade de quinze centímetros de diâmetro. Serviam para simbolizar o céu, ou seja a casa do deus Chang Ti, que era representado pelo Imperador. Pi continua incarnando a prosperidade, a vida plena e eterna, graças a sua forma, que facilita a circulação de energias. ( Fontes: Wikipedia, blog.pierresdevie.com)

Numeros_simbolos_y misterios_mayas_joya_life_1

ALFA