Você sofre de muito de sono? Você adormece facilmente, não importa o lugar onde esteja? Talvez você sofra de narcolepsia, desordem do sono, uma doença crônica pouco conhecida na sociedade. Hoje, neste artigo, vamos falar sobre as características desta doença, seus sintomas e alguns segredos para combatê-la.

O termo “narcolepsia” vem da palavra narco (sonolência) e lepsia (ataque ou crise), esta é uma condição patológica caracterizada por episódios irresistíveis de sono a curto prazo, ocorrendo em pequenos intervalos de tempo e é uma condição que dura para toda a vida, que se trata geralmente com medicamentos fortes.

Dr. Michael Silber, Chefe do Centro de Medicina Mayo, Clínica do Sono em Rochester, Minn., Explica que cerca de 70 por cento das pessoas com narcolepsia também possuem um sintoma conhecido como cataplexia ou cataplexia, que consiste em fraqueza muscular repentina após uma reação emocional positiva, especialmente de riso.

Da mesma forma, Silber diz que a causa exata deste mal ainda não foi determinada, o que se conhece é que está relacionado a um produto químico que regula a vigília e o sono no cérebro, chamado Hipocretina, ausência ou níveis baixos no líquido cefalorraquidiano é o que causa a narcolepsia.

Do mesmo modo, os sintomas desta doença começam entre 10 e 30 anos e podem apresentar além da sonolência diurna excessiva e cataplexia, paralisia do sono e alucinações hipnagógicas, que não são mais do que sonhos que ocorrem no momento em que o paciente está dormindo e geralmente tem, ao mesmo tempo, confusões com a realidade porque estas podem ser sensíveis, olfativas e auditivas. Há também imagens de animais ou pessoas que aparecem e desaparecem abruptamente.

Por outro lado, o especialista diz que o diagnóstico desta doença justifica uma série de análises ou avaliações feitas por um profissional do sono, entre os testes a serem realizados polissonografia, um teste que é realizado a noite toda, medindo a variedade de sinais emitidos pelo cérebro e coração durante o sono, também mede os movimentos oculares e musculares.

Estudos que são realizados para narcolepsia ou distúrbios do sono também incluem observação de cochilos diurnos através de um teste de latência de sono múltiplo, que mede o tempo que o paciente dorme durante o dia. Além dessas análises, Silber afirma que é preciso conhecer os antecedentes e os hábitos do sono da pessoa, a fim de acompanhar os padrões de sono.

É importante que o paciente com narcolepsia cumpra esse processo para saber o grau de evolução da doença e assim ser efetivamente tratado, embora infelizmente não tenha uma cura definitiva. Por um lado, pode fazer pequenos cochilos durante o dia de 15 a 20 minutos, evitando cair na crise, além disso, há medicamentos que ajudam nesse desconforto. O importante é ter o tratamento adequado, para que as pessoas que sofrem de narcolepsia possam levar uma vida feliz e tranquila.

ALFA