Nesta segunda-feira, líderes do mundo e chefes de estados se reúnem contra a mudança climática na tão esperada 21ª Cúpula Mundial desenvolvida em Pais (COP21), em busca de diversos acordos que beneficiem ao planeta, principalmente para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, fazendo frente ao aquecimento global. O início desta cúpula teve um minuto de silencio em honor às vítimas dos ataques terroristas na capital francesa; e o presidente paraguaio, Horácio Cartes, será o primeiro orador da reunião.
A COP21 também conhecida como Paris 2015, se realiza em meio de uma tensão pelos recentes atentados “yihadistas” que deixaram 130 mortos o 13 de novembro, considerando como o maior sucesso registrado nesse território desde a Segunda Guerra Mundial.
Ao ser uma das maiores conferencias internacionais organizadas em território francês, se têm disponibilizado medidas drásticas de segurança para evitar algum incidente pelas preocupações que persistem entre os convocados e as manifestações que se levam a cabo.
Diante da proibição de manifestar, o lugar apareceu cheio de sapatos na representação de aqueles que não puderam alçar sua voz em protesto. Igualmente, desde este domingo se reportam alguns enfrentamentos com a polícia na Praça da República e até o momento mais de 200 pessoas têm sido
Prendidas logo de jogar sapatos, velas e garrafas.
Na inauguração da COP21 o presidente François Hollande, indicou sobre a importância dos eventos: “nunca as apostas tinham sido tão altas porque isto é sobre o futuro do planeta, o futuro da vida, E, no entanto, faz dos semanas, aqui em Paris, um grupo de fanáticos estava semeando as sementes da morte nas ruas”. De igual forma, destacou que a luta contra o terrorismo e a mudança climática, são dois grandes retos. Os dois principais emissores de gases de efeito estufa, China e Estados Unidos com um 24% e um 15% segundo a consultora “Climate Analitics”, assumem sua responsabilidade e o papel que têm na luta contra o aquecimento global; é por isso Barack Obama logo de conversar com seu homologo chinês Xi Jinping, declarou: “nossa liderança neste tema é vital”. Obama indicou também sobre a necessidade em que exista uma transparência nas negociações.
A cúpula acaba este 11 de dezembro e se realiza com a participação de mais de 40.000 delegados de 195 países, com o fim de facilitar acordos mediante conversações entre as nações para diminuir o aquecimento global e mantê-lo sob o limite dos dois graus de temperatura, em prol de uma aliança universal com a transformação de sociedades e economias baixas em carbono.
ALFA