Sexta-feira passada iniciaram reuniões previas à III cúpula do Foro de Países Exportadores de Gás (FPEG), em Teherán, capital da Republica Islâmica do Irã, o encontro se efetuará em novembro com a participação de 10 chefes de estados e de governos, informaram fontes do Ministério de petróleo Irani.
O FPEG se levará a cabo com os maiores produtores de gás natural, com o objetivo de trocar experiências e desenvolver ações que promovam o avanço na industria de gás dos países membros. Na atualidade, possuem o 42 % do fornecimento de gás a escala mundial e, também o 70% das suas reservas.
As atividades previas ao encontro desenvolvem no hotel Homa, onde se realizará a Quarta Reunião do Grupo de Alto Ad Hoc para esta Cúpula, assim o assegurou a organização no seu portal web, A segunda reunião se realizará na tarde, presidido pelo ministro Irani do Petróleo, Biyan Zangane.
Até agora, só tem confirmado sua participação a esta reunião o presidente da Rússia, Bolívia e do Iraque. Também, se soube que a Venezuela enviaria uma delegação para participar ao encontro que reúne aos países produtores do recurso energético.
Neste sentido, se espera que os doze países do foro e os cinco que participam como observadores, enviem representantes à reunião, para a seção plenária e os encontros pérvios que se produzirão pela cúpula.
Entre outros temas a discutir se encontra a expansão de um mercado mundial para os próximos anos, produto à eficiência energética deste recurso natural, o qual, fornece um menor indicio ecológico.
Igualmente, se tocara a expansão do uso do Gás Natural Liquefeito (GNL), em todo o planeta terra, na busca de simplificar a exportação do mesmo.
A defensa de preços e estabilidade no mercado, é outra das temáticas que podem ser tocadas durante a mencionada reunião. O presidente da Bolívia, Evo Morales, assegurou que entre assuntos a tratar na Cúpula será a independência do preço do gás da cotização do cru.
O diretor geral do ministério para assuntos de Energia e Foros Internacionais, Mehdi Asalí, disse aos meios de comunicação que o que se quer, é que, os países que participem na FPEG, tenham seu trabalho, para garantir ao mundo “uma fonte de energia limpa e acessível”.
Durante esta junta, se espera que também se levem a cabo encontros bilaterais, como os já mencionados pelos presidentes da Bolívia e Rússia, para tratas, sobre tudo, o referente à inversão em energia e a exploração de hidrocarbonetos.
As delegações de cada pais têm a labor de levar os resultados deste encontro ministerial até os chefes de Estado e de governo, quem farão uma declaração final de Irão onde serão incluídos os acordos obtidos na III Cúpula.
ALFA