Quinta-feira, 17 de dezembro de 2015. O novo presidente argentino Mauricio Macri, decretou nesta terça-feira em emergência o sistema elétrico do pais; depois de afirmar que as redes de distribuição de energia estão ao borde de um colapso.
Posteriormente, em uma conferência de prensa na Casa Rosada, o ministro de energia e Minas, Juan José Aranguren; acalmou à população dizendo que isto não era para se alarmar, mas era sim necessário implementar medidas imediatas para resolver este problema elétrico que vem confrontando o país. Dita prevenção terá vigência até o 31 de dezembro de 2017.
Os atuais problemas do fornecimento elétrico começaram com os governos de Cristina Kirchner, devido ao recorde histórico de demanda industrial, comercial e domiciliaria que as empresas não puderam cobrir pela falta de inversões. Arangueren disse que o problema não radica na área de geração de eletricidade, senão no sistema de distribuição desta, já que os equipamentos destinados para este fim são muito antigo e de baixo nível de reservas.
Uma das medidas que o Governo pensa implementar são os possíveis cortes do serviço elétrico, mas acrescentou que estes não seriam massivos no país todo, e que também não seriam programados. Ditos cortes provavelmente estejam limitados só à capital e os seus arredores. O fato de que estes cortes do fornecimento elétrico não sejam programados estarão vinculados às obras de reparação, que tanto precisa o sistema de distribuição energética. Por outra parte, não se tem planejado cancelar espetáculos noturnos ou luminárias nos espaços públicos por enquanto, já que a principal causa deste inconveniente é o uso indiscriminado de ar acondicionados.
Se tem previsto uma futura eliminação de subsídios o consequente aumento nas tarifas elétricas e a de gás, mas não se deram maiores detalhes ao respeito. Aranguren por sua vez, e de maneira muito ambígua só se limitou a dizer que de ser necessário um aumento nas tarifas, se farão de maneira gradual. Neste sentido ao valor domiciliário da energia elétrica que beneficia a setores de escassos recursos e que também alcança a usuários de classe media.
Igualmente, é prioridade começar com campanhas para conscientizar à população sobre o uso racional e responsável da energia elétrica, já que isto é um problema de todos. Estas medidas já têm dado de que falar, pois muitos críticos asseguram pelas redes sociais que tudo isto é uma simples desculpa para eliminar os subsídios do gás e a eletricidade, e começar com o plano tarifário.
No seguinte vídeo do canal de YouTube Telam, o ministro de energia e Minas, explica um pouco a situação do sistema elétrico do seu país e quais são algumas das medidas pertencentes.
ALFA