Terca-feira, 22 de dezembro de 2015. Aproximadamente sete localidades de Paraguai, entre estas a capital da cidade de Asunción; têm sido declaradas em situação de emergência devido à cheia do Rio Paraguai, e as fortes chuvas que se têm registrado nas ultimas semanas. Este Rio tem sobrepassado os 7,2 metros de altitude, deixando a mais de 13.000 famílias deslocadas, para um total de 65.000 desabrigados.
As intensas chuvas, que têm castigado esta Nação desde finais do passado mês de novembro; têm colapsado vários cruzes de riachos, elevando o nível das águas do Rio Paraguai, que estão a um metro e meio de alcançar um recorde histórico e catastrófico.
De acordo com a Direção de Meteorologia, espera que as chuvas continuem até finais da semana na capital de Asunción, porém com menos intensidade; mas igualmente preocupante pelos estragos que já se evidenciam nas áreas afetadas, e que continuarão massacrando o País pelo menos até fevereiro ou marco do ano 2016.
A Secretaria de Emergência Nacional (SEM), tem previsto cerca de 100 abrigos para lhe dar acolhimento às pessoas evacuadas; alguns dos quais são acampamentos e vivendas provisionais construídos por este organismo.
No entanto, devido à grande quantidade de desabrigados; estes centros não são suficiente, pelo que o grande numero de cidadãos que tem visto obrigados a permanecer em sítios públicos tais como ruas, praças, e jardins; gerando inquietação entre os residentes das zonas da capital.
No seguinte vídeo do canal de YouTube da Agencia EFE, pode se confirmar estas afirmações:
O Congresso Nacional aprovou esta condição de emergência pelos seguintes 90 dias, enquanto que o presidente Horacio Carter, anunciou um decreto destinado num das clausulas, 3,39 milhões de dólares para dar ajuda humanitárias aos afetados.
No entanto, o recém eleito intendente da municipalidade de Asunción, Mario Ferreiro; não descarta a possibilidade de pedir apoio à comunidade internacional, caso os recursos não deem para atender todas as necessidades da população perturbada.
Mencionou que isto era motivo de vergonha, sobre tudo nestes momentos nos que o transbordamento das águas em Asunción é tão grave, que sobrepassa a capacidade municipal quanto a recursos para fazer frente à situação dos deslocados. De fato, Ferreiro deu a conhecer que já esteve falando com organismos como as Nações Unidas, a União Europeia e o Banco Interamericano do Desenvolvimento para possíveis negociações; mas explicou que para isto era necessária o pedido oficial do presidente paraguaio.
Esta é a terceira enchente do Rio Paraguai neste ano, sendo alarmantes os danos que está causando; já que as poças e a lama, têm chegado até os refúgios temporais, onde as crianças brincam entre as águas, pudendo gerar a propagação de doenças devido a condições insalubres.
ALFA