Em muitas casas ou negócios do altiplano andino conseguirá um Ekeko, amuleto para a prosperidade e abundância considerado como um deus a quem lhe pedem favores de todo tipo, desde amores e saúde ate bens e dinheiro; está representado na figura de um pequeno homem sorridente, gordo carregado com muitas bolsas que representam as necessidades pelas que pedem seus devotos e ao que em um de seus pês lhe faz falta uma sandália.
Se disse que se crio entre os Tiwanaku, que Vivian entre o altiplano boliviano e as costas do lago Titicaca, depois de ser conquistados pelos incas, assumiram a deidade e o cambiaram ao símbolo da fertilidade e a boa sorte, inicialmente era feito de pedra, corcovado, com rasgos indígenas e estava desnudo, pelo que representava o símbolo da fertilidade; com o tempo começaram a cobri-lo e na medida que as peticiones crescem, lhe vão pendurando bolsinhas com arroz, farinha, grãos, sal ou quantas coisas se desejem.
Conforme a lenda se deve destinar um dia à semana, geralmente a sexta feira, para dar-lhe a beber algum licor em um copo, coloca-lhe algo de comer e coloca-lhe na boca um cigarro prendido para que o fume; se crê que se apagar antes de chegar a metade viram grandes pesares para o dono da casa enquanto que se for consumido totalmente, só haverá prosperidade, bem-estar e felicidade; em todos os casos para que se façam realidade as petições, a figura deve haver sido regalada para a pessoa que lhe faze as petições.
Carlos Ponce Sanginés, arqueólogo boliviano disse que as muito antigas formas antropomorfas com uma grande corcunda e prolongação fálica, seriam da época do Império Inca e antecessoras do ekeko da época da colônia; Manuel Rigoberto Paredes de Iturri escreveu que a pequena estatua fálica seria restos de velhas festas sagradas do solstício de verão; a Igreja Católica tratou de desaparecer seu culto na época da colônia, mas sem logra-lo.
Hoje em dia, na serra sul de Peru e no ocidente da Bolívia, se crê que a figura pode outorgar de maneira mágica o cumprimento dos desejos de seus admiradores se lhe ofereceram copia deles miniaturizado; outros têm a imagem para que lhes solucione os problemas e lhe colocam formas em metal, pedra, madeira, etc., do que lhe pedem bem seja um carro, uma casa, viagens e si o que desejam é amor, tem que oferendar lhe com a miniatura de galos e galinhas.
Ao ekeko há que manter-lhe a cara coberta enquanto consegue a casa que cuidará, conseguido isto, se destaca e se lhe amostra toda a casa para finalmente, coloca-lo em um lugar cômodo, agradável e cálido; desta maneira estará preparado para defender e ajudar aos integrantes do grupo familiar; quando se vão fazer as petições se devem rezar invocando lhe como o deus da fortuna, do amor e dos negócios.
ALFA