A disfunção erétil é uma das desordens sexuais mais comuns nos homens e a mais difícil de encarar dentro do casal. É definido como a incapacidade que o homem tem para alcançar e manter a ereção do pênis. Segundo o urologista Fabián Raigosa Londoño, cerca de 150 milhões de homens sofreram em algum momento de suas vidas, uma disfunção erétil que pode ocorrer a qualquer momento, seja por motivos físicos ou psicológicos.
Quando isso acontece, muitos perguntam, como você pode detectar se é um distúrbio ou apenas uma questão ocasional? Em geral, se esta situação ocorre 50% do tempo que o homem vai ter o ato sexual, então ele sofre desta desordem e deve ir a um especialista. Se, pelo contrário, aconteceu só uma e outra vez, pode ter influenciado alguns fatores externos, e não há nada com que se preocupar.
No entanto, para as mulheres, a disfunção erétil representa um sério problema de frustração, pois geralmente seu parceiro se recusa a reconhecer o que está acontecendo com ela e começa a culpá-la, apontando que ela o pressiona, que algumas características de seu corpo influenciam a situação e muitos outros argumentos usados para justificar o que está acontecendo.
Normalmente, a parceira acaba se sentindo insegura e acredita que não é atraente para o parceiro; pode acontecer de achar que seu parceiro está saindo com outra pessoa; quem gosta de homens; no final, pensamentos negativos estarão na ordem do dia, causando baixa autoestima, depressão, raiva e rejeição em relação ao parceiro, sinalizando-o como impotente.
Pelo contrário, no homem que a sofre, pode haver um hermetismo total que o impede de falar sobre o assunto, seja pela vergonha ou pelos diferentes mitos que são tratados na sociedade ou nos tabus; o que traz frustração, depressão, sentimentos de culpa; gerando, por sua vez, insegurança, medo, baixa autoestima e até uma fratura total no relacionamento.
Muitas vezes, eles se perguntam o que o causa e, definitivamente, há vários motivos que podem causar disfunção erétil. Entre eles estão algumas doenças e outros fatores externos, como hipertensão, diabetes, colesterol alto e triglicérides, consumo de álcool, drogas, tabagismo, alimentação inadequada, falta de atividade física e idade avançada. Há uma baixa produção de testosterona, o hormônio responsável pelo apetite sexual. Também fatores psicológicos como estresse, medo, angústia e nervosismo no momento da relação sexual.
O importante é entender que essa desordem deve ser tratada por especialistas, como um problema do casal e não de um indivíduo, pios na medida em que ambos estão envolvidos, especialmente a mulher, ela assumirá uma posição diferente que favorecerá na resolução rápida deste problema.
ALFA