Segunda-feira, 21 de dezembro de 2015. No quatro de dezembro do ano 2000, se proclamou o 18 de dezembro como Dia Internacional do Imigrante, pela Assembleia Geral da OUN. Esta designação tem como precedente o ano 1990, quando esta mesma Assembleia realizou uma convenção internacional sobre a proteção dos direitos de todos os trabalhadores migratórios e das suas famílias.
O termo imigração refere-se a toda pessoa que locomove-se do seu lugar de origem para outro lugar, na procura principalmente de trabalho ou uma melhor qualidade de vida ou em outros casos; fugindo da guerra, persecução e problemas socioeconômicos.
Se faz imperioso lembrar que milhões de pessoas vieram a óbito tentando chegar a algum destino com o sonho de ter novas oportunidades. Muitos de lançaram a uma perigosa travessia, se confiando em máfias do crime organizado vinculado ao contrabando de pessoas. Outros se têm mobilizado ao continente europeu, e no meio de tanta tensão política e fronteiriça; se têm visto grandes conflitos armados como o da Síria, onde a diferença entre refugiados e imigrantes ainda não é clara.
Não se pode deixar de lado o caso de países como a Venezuela, nos que se vive uma terrível situação econômica e política, e que tem trazido como consequência a saída de muitos profissionais e pessoas jovens; gerando uma fuga de pessoal qualificado que repercute seriamente no desenvolvimento desse País.
Segundo alguns estudos, o ano 2015 bateu o recorde de migrações com mais de 59.500.000; quer dizer, uma de cada 122 pessoas é refugiada. No seguinte vídeo da pagina oficial da ONU no canal YouTube, se dão mais detalhe destas cifras:
No âmbito da celebração deste dia, os estados membros da ONU, algumas organizações intergovernamentais e não governamentais; o comemoraram circulando informação sobre os Direitos Humanos e Liberdades Fundamentais dos Migrantes, assim como o resultado das suas experiências e novas medidas que possam implementar para proteger aos estrangeiros.
Uma das propostas feitas foi a de Ban Ki-Moon, que expressou a necessidade do compromisso para dar resposta coerente, ampla e baseada nos Direitos Humanos, guiada por uma legislação e normas internacionais para não excluir a ninguém.
Desde 1990 já se têm adotado algumas medidas que procuram assegurar que as migrações se façam dentro de um quadro legal, e estão registradas na Convenção Internacional sobre Proteção de Direitos de todos os Trabalhadores Migratórios e das suas Famílias.
Entre os objetivos que persegue a comemoração deste dia sobressaem: impedir a violência sobre os imigrantes; garantir o cumprimento dos direitos dos trabalhadores migrantes; promover os Direitos Humanos entre os seres humanos. A final de contas o que realmente importa é que se formulem alianças pacificas e compromisso internacional.
ALFA