A levocarnitina, também conhecida como Carnitina ou L-Carnitina, é uma sustância que produz nosso corpo em mínimas quantidades, sua finalidade é transportar a gordura e transforma-la para que as células produzam a energia que todos necessitamos, além disso, se encarga de regular a oxidação das gorduras; está indicada no tratamento de cardiomiopatias, miopatias, errões inatos do metabolismo e distrofia muscular ou secundaria, assim como nas condições donde se deve aumentar a produção de energia corporal pelo uso de ácidos grassos como fonte alimentícia.
Existem alimentos que são fonte natural de levocarnitina, as carnes vermelhas, o frango, o piru e o cordeiro, além disso, se incluem os lácteos e entre os vegetais estão o abacate e o coube flor.
Em muitos casos, ativa o metabolismo de gorduras e hidratos de carbono, o que aumenta o gasto energético e assim, se produzirá o descenso de peso sempre desejado; desarrolha a termogêneses celular, pois através deste mecanismo, também aumenta o gasto calórico, por isso, é um dos queimadores de gordura mais utilizado; igualmente, diminuem as gorduras no sangue, o que envolve aos níveis de colesterol como às triglicérides; controla a glicemia, e assim ajuda a nivelar os valores de açúcar no sangue.
Heinonen, Takala e Kvist em 1992, investigaram em ratas seu uso por seis semanas, exercitando-as ate o esgotamento, sem conseguir diferencias nas concentrações musculares nos grupos controle, placebo e os que a consumiram; o conhecido fisiólogo do exercício David Costill em 1994, suplementou a 8 ciclistas durante 14 dias, não diminuíram o lactato sanguíneo, só houve aumentos em concentrações plasmáticas, mas não no rendimento.
O doutor R. B. Singh realizou um estudo tomando 101 pessoas com diagnóstico de risco de infarto ao miocárdio ou ataque ao coração, durante 28 dias lhes subministrou um placebo ou uma dose de dois gramas de l-carnitina, depois de transcorrido o lapso de estudo os resultados arrojaram uma redução da capacidade do infarto em aqueles indivíduos que tomaram a levocarnitina, igualmente se observaram diminuições em sintomas como a angina de peito, arritmias e infarto não fatal. Adicionalmente os investigadores informaram que não houve efeitos secundários nas pessoas que tomaram a substancia.
Como todo em excesso é mau, se evidenciou em alguns trabalhos que uma dieta alta em L-carnitina pode estimular a multiplicação das bactérias que a transformam, aumentando as possibilidades de obstrução das artérias e possivelmente contribuir com a aparição de aluna enfermidade cardiovascular.
Recomendamos que se tivesse duvidas sobre se deve ou não tomar este medicamento, o melhor é acudir a um médico, quem poderá aconselhar-lhe de maneira profissional e depois de ordenar-lhe a realização de examines e de fazer a leitura dos mesmos, indicará como pode tomar este produto; se o objetivo é utiliza-la para emagrecer ou para o acondicionamento físico, deve, preferivelmente, recorrer às pastilhas maticáveis; da mesma forma, as soluções injetáveis não devem utilizar-se para estes fins.
ALFA