A doença de Parkinson foi descrita pela primeira vez no ano 1817 pelo médico britânico James Parkinson, que publicou um ensaio intitulado “A paralisia agitante”, no qual foram expostos os principais sintomas da condição que hoje leva o nome dele.
O cérebro é o diretor do corpo humano, pelo que o sistema motor perde a coordenação se este apresentar algum problema. É por isso que o diagnóstico desta doença é muito delicado. O distúrbio consiste na alteração crônica e progressiva de uma das partes do cérebro encarregada dos movimentos musculares. Sua manifestação mais importante é a perda gradativa da capacidade para coordenar os movimentos. A condição se apresenta quando os neurônios que produzem uma substância química chamada de dopamina morrem ou não funcionam de forma adequada. As pessoas que sofrem esta condição tremem em repouso, iniciam seus movimentos devagar e apresentam rigidez muscular. Estima-se que afete a cerca de 1 % da população com mais de 65 anos e a 0,4 % das pessoas com mais de 40 anos.
A origem da doença é usualmente desconhecida, mas alguns casos surgem como consequência de traumatismos ou medicamentos. Já foram reportados casos que afetaram vários membros de uma família. Algumas teorias sobre o assunto sugerem que certos pesticidas e algumas toxinas, em pessoas com certa predisposição genética, podem desencadear a doença. Além disso, especialistas acreditam que a origem podia se encontrar nos radicais livres, moléculas que iniciam um processo de oxidação que danifica os tecidos e os neurônios.
É importante estar atento aos sinais: perda do olfato, alterações do sono e distúrbios gastrointestinais podiam indicar o precoce aparecimento da doença. Perante a combinação destes fatores, além de desconforto em cotovelos e ombros, é recomendável consultar um especialista. O quadro clínico inicial mais característico é: dor nas articulações, dificuldades para fazer movimentos e esgotamento. A caligrafia também é afetada; começa a mudar e se torna pequena e irregular. Em 80 % dos pacientes, os sintomas se apresentam primeiramente numa parte do corpo e depois se estendem.
No começo é difícil de detectar, porque seus sintomas tendem a ser confundidos com os de outras patologias. O diagnóstico é fundamentalmente clínico e é feito a partir dos sintomas, já que não existe um elemento químico. Caso houvesse suspeita, uma tomografia deve ser feita na procura de lesões cerebrais. Também são habituais os exames de reflexos.
Toda pessoa merece ter qualidade de vida. Os pacientes devem seguir seu tratamento rigorosamente para poder sobrelevar da melhor maneira sua condição. Evitar quedas e seguir algumas recomendações simples em termos de vestimenta, jeito de comer e de ir ao banheiro, entre outras; pode fazer mais ótima a vida de quem sofre da doença de Parkinson. A cura do Parkinson podia chegar em qualquer momento, pelo que é importante viver a vida da melhor maneira possível e nunca perder a esperança.
ALFA