Exerça a justiça sem ser fanático, ofereça-a sem ser mesquinho, não finja se não a sente; a pessoa injusta sempre se aproxima da pessoa justa. Convém ser judicioso do que escravo das convenções inúteis. A justiça mistura-se com o amor e temos que compreender que esse é um atributo divino, que não se deve confundir nem utilizar como se fosse um objeto.
O magnânimo poder do nosso criador nos concedeu a justiça para equilibrar cada experiência pessoal e para exercê-la em nossa convivência. A justiça está baseada em princípios espirituais e morais, os espirituais agem do interior para o exterior das pessoas, enquanto os morais agem do exterior para o interior.
A Olivina ou Peridoto é uma das poucas gemas que se apresentam em só uma variedade de cor: verde, esplendoroso como a cor da esperança, e azeitonada, da qual provém seu nome. A intensidade da cor verde, que deleita só com olhar para ela, pode mudar fotocromaticamente para uma verde amarelenta, azeitonada ou castanha, dependendo da quantidade de ferro presente na estrutura da gema. Esses diferentes tons fazem com que seja muito prezada nos mercados e nas joalherias.
Suas propriedades metafísicas têm, desde há vários séculos, uma simbologia especial e por causa da sua beleza e da sua cor, é denominada “Pedra Mágica”. As pessoas que a utilizam sentem mais confiança, não porque seja uma propriedade real da gema, senão pelo efeito placebo que tem. Esse efeito é uma qualidade que se dá às substâncias que carecem de ação curativa, mas que produzem um efeito terapêutico positivo se o doente o tomar convencido de que é um remédio eficaz. Confirma-se então que a pedra pode produzir esse efeito segundo a maneira como for utilizada.
O nome Peridoto provém da palavra árabe “Faridat”, de quando se torna em uma preciosa gema. Historicamente, foi na ilha vulcânica Zabargad, no Mar Vermelho ao leste do Egito, onde encontraram pela primeira vez a pedra. Esse lugar foi o depósito explorado desde há 3.500 anos; atualmente, os depósitos se encontram em Arizona, na China, no Vietnã e no Paquistão.
Normalmente, é melhor observar a gema no dia, já que o lampejo verde que reflete não muda com luz artificial, por ser comumente transparente. Na antiguidade, acreditava-se que a Olivina era um presente da natureza para festejar a criação anual de um mundo novo.
Astrologicamente, a pedra tem a ver com o planeta Saturno. Possui propriedades mágicas e místicas porque os cavaleiros das Cruzadas a levavam consigo na sua volta para a Palestina, apoderando-se de seus incalculáveis efeitos. A gema é perfeita para compositores, poetas, criadores e artistas que se desenvolvem em outros gêneros da arte.
A justiça exercida sobre o que é justo funciona melhor se houver amor; equilibre cada experiência com justiça e pratique-a no momento que for preciso, não se deixe invadir pela ira. A Olivina é mágica!
ALFA