Na quinta-feira o primeiro ministro britânico, David Cameron, pediu o apoio ao Parlamento para se somar aos bombardeios contra ISIS na Síria. No hemiciclo expôs os diversos motivos pelos que crê que o Reino Unido deva se incorporar às forças contra o terrorismo, que atualmente mantém tensão a Europa por ameaças de possíveis novos ataques como os de Paris.

Cameron deu a conhecer uma serie de estratégias para fazer frente a terroristas, entre as que se encontra ampliar os ataques a grupos yihadistas localizados na Síria. Até o momento, o governo britânico só tem autorização de agir em contra dessa organização no Iraque; diante disto, o primeiro ministro opinou que seria um erro não levar o sucesso obtidos pela coalizão no pais iraquiano a Síria.

“A razão da atuação é a ameaça muito direta que ISIS representa para nosso pais e a nossa forma de vida”, disse Cameron no seu discurso no Parlamento. Igualmente, declarou que não chamaria a uma votação dentro da plenária sobre o bombardeiro em ISIS, ao menos que tenha certeza do apoio de uma maioria “Não vamos entregar um golpe publicitário a ISIS”, afirmou.

No entanto, o líder esta convencido que seu plano pode receber o apoio da maioria dos deputados pertencentes aos diferentes partidos. A serie de ataques em Paris e, o voto unanime no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) sexta-feira passada, pode motivar os parlamentares a combater a ISIS.

Entre seus argumentos, destaca a possibilidade que ISIS esteja planejando mortais e fatídicos ataques contra cidadãos britânicos, desde o norte de Síria lembrando que este ano no Reino Unido tem intentado executar sete planos de atentados terroristas, os quais tem sido conhecidos previamente e abortados, supostamente dirigidos por ISIS ou por grupos imitadores.

O ministro Cameron vê a necessidade de que os bombardeios sejam parte de uma estratégia, correspondente a um plano político-diplomático na busca de expulsar o ISIS e, com isso, pôr fim à guerra civil na Síria.

“É errado para o Reino Unido subcontratar sua segurança a outros países e, esperar que as forças aéreas de outros países suportem as cargas e os riscos de bater o ISIS na Síria para deter o terrorismo no Reino Unido”, considerou. Outro aspecto que pode fazer peso a este pedido, é que o líder opositor, Jeremy Corbyn, em varias oportunidades tem manifestado sua inquietude sobre uma possível intervenção na Síria.

Enquanto isto se concreta, se espera que nas próximas horas se conheça se a serie de planos que reforçam o pedido de Cameron como: os de manter as medidas antiterrorista no Reino Unido, vencer militarmente ao ISIS e apoiar no parlamento.

ALFA