Sexta-feira, 18 de dezembro de 2015. O ministro da Fazenda e Finanças, Alfonso Prat Gay; anunciou na quarta-feira passada na conferencia de imprensa que a partir de quinta-feira os argentinos poderão comprar dólares novamente sem restrições. Esta noticia alegrou muito a população, já que durante os últimos quatro anos a aquisição de dólares estava sujeita a fortes limitações impostas pela presidenta Cristina Kirchner; com o fim de frear uma fuga de divisas, mas que no final, teve um alcance parcial de uma paralisação de diferentes setores da economia; levando a muitas companhia de capital estrangeiro a diminuir as suas inversões.
Por exemplo, o mercado imobiliário que depende exclusivamente de cotizações em dólares desabou. Por sua vez, muitas industrias que tinham como matéria prima suprimentos importados, fecharam; e os agroexportadores decidiram reter seus rubros, com que o País perdeu uma das suas principais fontes de divisas.
Por todos estes fatores, se geraram diferentes tipos de dólar; entre eles figura o chamado “blue”, que faz referencia ao que se cotiza no mercado negro. Embora esteja categorização é ilegal, era reconhecido pelo Governo e inclusive o Banco Central intervinha para que o valor não se disparara.
De modo que esta nova reforma econômica fará possível que pequenos inversores, importadores e exportadores; voltem a operar novamente com moeda de circulação mais estendida no mundo. No entanto, como alguns economistas preveem, esta medida poderia desencadear uma brusca desvalorização que efetuaria o poder aquisitivo dos setores mais vulneráveis da população, como de fato já tem acontecido em outros países de America Latina.
O fato de que o Banco Central esteja atualmente com baixos níveis de reserva, 24,000 milhões de dólares para ser mais exatos, poderia trazer como consequência imediata uma forte subida do valor do dólar. Porém, nas seguintes quatro semanas se espera contar com fundos adicionais que vão entre os 15.000 a 20.000 milhões de dólares; sairão de uma maior liquidação de divisas pela exportação de cereais, financiamento de bancos internacionais e um acordo com o Banco Central Argentino.
Apesar disso, o ministro Gay, afirmou que para o Governo resulta grato anunciar o fim cambiário na Argentina. De agora em diante quem deseje exportar ou importar, o poderá fazer livremente; e não haverá acompanhamento para quem queira comprar dólares, seja qual for o seu motivo.
Trás este informe, e com muita incerteza; se lhe perguntou ao Ministro em quanto ficaria o valor do dólar oficialmente, ao que respondeu que não sabia e se devia esperar até quinta-feira. Mas, assegurou sim que haverá um único tipo de cambio e que estabelecerá como máximo dois milhões de dólares ao mês por pessoas jurídica e física, para compra de dólares em entesouramento.
ALFA