Você gostaria de aprender a arte de ser feliz? Embora para muitos possa parecer complexo, é mais simples do que parece, pois nada mais é do que internalizar uma série de princípios que nos ajudam a concentrar nossa atenção em coisas que nos dão paz, tranquilidade e, acima de tudo, amor e alegria. Isso foi expresso com muita clareza pelo pensador alemão Arthur Schopenhauer, criador do livro “A arte de ser feliz”, que a partir de ideias, frases, princípios e regras para a vida de pensadores e escritores, conseguiu escrever 50 regras para alcançar a felicidade, das quais que escolhemos alguns para que você possa aplicá-los a partir de agora e aprender a arte de ser feliz.

Mulher feliz pulando

Regra número 1: esta regra explica o que deve ser feito para ser feliz, partindo do fato de que devemos nos concentrar em encontrar no mundo um presente indolor, calmo e suportável, e não vagar em ilusões mágicas que, se não alcançadas, frustrariam nossa felicidade.

Regra número 2: baseia-se no pensamento de Sêneca, que disse que “nunca se pode ser feliz, se nos atormentamos com a ideia de que os outros são mais felizes do que nós”, isso tira nossa energia e nos submerge na inveja, certo era este pensador ao afirmar que: “Não há nada mais implacável e cruel do que a inveja” e que “Quando você pensar quantos estão à sua frente, leve em conta quantos o seguem.”

Regra número 3: Vontade e força não são suficientes para alcançar objetivos na vida, você também deve saber o que quer ter objetivos claros e saber o que pode ser feito para alcançá-lo, ciente dos erros, deficiências, sucessos e capacidades, para que possamos traçar nossos objetivos; e assim ser feliz.

Regra número 4: não basear nossa existência na obtenção de bens que de repente não poderemos ter; pois isso nos enche de expectativas e, se não o alcançamos, nos enche de frustração, o que é um obstáculo para sermos felizes.

Regra número 5: baseia-se no pensamento de Horácio, que dizia “nos tempos difíceis é preciso manter a serenidade, e nos bons tempos um espírito prudente, sem alegria excessiva”, que nos convida a ter equilíbrio nas emoções.

A arte de ser feliz

Regra número 6: Esta regra nos convida a viver “não como queremos”, mas como podemos; o que significa que devemos nos concentrar em nossa realidade presente, trabalhando para alcançar objetivos alcançáveis.

Regra número 7: esta regra nos diz que devemos passar por um processo de profunda reflexão antes de empreendermos o que queremos fazer, mas, além de não nos preocuparmos constantemente com os possíveis perigos e erros que possam surgir, mantendo o equilíbrio e a tranquilidade.

Regra número 8: esta regra se baseia no pensamento do pensador e filósofo Aristóteles, que expressa que “o prudente não aspira ao prazer, mas à ausência de dor”. Uma regra simples que nos convida a pensar e aspirar a viver sem dor, como elemento básico para ser feliz.

Regra número 9: Uma regra muito importante, porque nos convida a abrir as portas para a alegria, quando ela vier; aproveitá-la e vivê-la no momento certo, sem pensar no que vem a seguir, é uma das chaves para encontrar a felicidade.

Regra número 10: Esta regra se baseia no fato de que boa parte da sabedoria da vida se baseia em encontrar um equilíbrio entre o nível de atenção que temos para o nosso presente e o nosso futuro, de forma que se complementem, e as ações de hoje construímos as bases do amanhã, sem nos preocuparmos com os resultados.

A arte de ser feliz

Regra número 11: Baseia-se na serenidade como elemento fundamental para ser feliz, principalmente quando enfrentamos dificuldades ou momentos difíceis na vida.

Regra número 12: De acordo com esta regra, não se entregar a grandes alegrias ou lamentações é a chave para encontrar o equilíbrio e alcançar uma vida pacífica; já que a qualidade variável de “tudo” pode modificá-lo completamente.

Regra número 13: Parte-se do princípio de que pensar, desfrutar, sofrer e consertar, tudo em seu momento, é essencial para viver feliz, sem se preocupar com os detalhes.

Regra número 14: Seria indigno e ridículo lamentar os prazeres perdidos; é uma atitude tola ir atrás dos prazeres da vida; pois se trata de viver os momentos em que eles se apresentam, não de correr atrás deles.

Regra número 15: devemos aproveitar o que temos no momento; em vez de valorizá-lo quando se perdeu como diz o ditado popular, “ninguém sabe o que tem, até que o perca”.

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Regra número 16: Movimento e atividade são básicos para nos sentirmos vivos, por isso devemos empreender e aprender qualquer coisa, pois isso é básico para a felicidade do ser humano.

Regra número 17: esta regra sustenta que “pelo menos nove décimos de nossa felicidade se baseia exclusivamente na saúde”, e disso depende o bom humor; e o estado básico de bem-estar para se sentir satisfeito e feliz.

Regra número 18: o nível de plenitude de nossa consciência é fundamental para alcançar uma vida agradável ou desagradável, portanto, devemos tentar inclinar a balança para o lado positivo para sermos felizes.

Regra número 19: apoia um princípio fundamental: não devemos basear nossas vidas em esperanças iludidas; Sonhar é bom, mas não devemos nos iludir tanto, porque isso nos deixa ansiosos e nos tira a paz.

Regra número 20: Segundo Horácio, não devemos forçar um espírito muito fraco a se submeter a planos eternos; portanto, devemos definir planos de acordo com nossas capacidades e não nos perder em um monte de preocupações.  

Definir planos

ALFA