Para a maioria das mulheres é uma tortura lidar com a chegada da “melhor amiga” uma vez por mês. Nesse período, toda a felicidade é interrompida por causa da menstruação e, durante esses dias, os dias coloridos se tornam branco e negro. Porém, garotas, o único pior do que ter a menstruação é não tê-la! Trata-se da amenorreia ou ausência do ciclo menstrual comum, uma afecção inimiga e silenciosa da mulher que pode ser perigosa se não for tratada medicamente. Conheça um pouquinho mais sobre ela.

A amenorréia é a falta da menstruação na mulher e, dependendo do contexto em que seja produzida, pode se classificar em: fisiológica, primária e secundária, resultando pertinente indicar como identificá-las. Quando nos referimos à amenorréia fisiológica, estamos falando de uma condição normal que é provocada por fatores naturais do organismo, como: a gravidez, a etapa antes da puberdade ou a amamentação, devido à diminuição do tamanho do endométrio por causa de uma baixa produção de estrogênios e progesterona. Igualmente, esse tipo de amenorreia se apresenta quando a mulher está atravessando o período da menopausa, já que o ovário perde a funcionalidade.

A amenorréia primária, por outro lado, é aquela em que se apresenta um atraso normal do período devido a uma alteração no funcionamento dos ovários, tal como a menarca, isto é a primeira menstruação, que vem acompanhada da existência de outras características sexuais como a produção de penugem e a pouca definição na configuração corporal feminina. Essa afecção também pode ser causada pela presença de cistos ovarianos; pela presença de um hímen muito apertado, que impeça a saída do fluxo sanguíneo; pelo desenvolvimento errado do útero e pela falta de produção de hormônios, tais como: os estrogênios, a progesterona, os androgênios e o corticoide.

No caso da amenorréia secundária, apresenta-se ausência do ciclo menstrual durante um período contínuo de três meses. Atinge as mulheres que anteriormente tinham um ciclo menstrual normal, mas agora estão sofrendo as consequências de alguns fatores tais como: a disfunção do eixo hipotálamo-hipofisário, o consumo de anticoncepcionais, uma alteração no útero e nos ovários ou inclusive transtornos alimentares, como a bulimia e a anorexia.

Os tratamentos para resolver essa afecção dependerão do tipo que atinja você, por tal motivo é necessário ter um pequeno conhecimento de cada um em particular e consultar um especialista no assunto. Só ele poderá indicar-lhe o procedimento que deve seguir segundo o caso e descartar algum tipo de patologia. Lembre que sua saúde não é um jogo; portanto, se aperceber alguma alteração no período, não espere mais.

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