Desde os tempos antigos, o jade, por sua forma e brilho, tem fascinado os seres humanos. As civilizações antigas foram beneficiadas pelas propriedades desta pedra, usando-a como uma ferramenta de prosperidade, uma cura física e espiritual e, atualmente, é explorado e considerado ícone de beleza, poder e sabedoria.
No entanto, muitos se perguntam sobre a origem e a natureza da tão enigmática pedra, cheia de significados, de simbolismo e de heranças históricas.
O jade é uma pedra preciosa que, para os povos antigos da Mesomérica (o México, a Guatemala, El Salvador, etc.), era um símbolo da imortalidade, da eternidade, do poder e do amor. Para estas civilizações nenhum outro material, com o ouro ou a prata, era tão valioso como o jade. Esta gema também era sagrada para os chineses por um longo tempo e não podia ser exportada.
As pedras de jade vêm de magmas ricos de metais alcalinos que, após um processo químico e físico que levou cerca de 400 bilhões de ano, surgiram do interior da crosta terrestre e estão localizados sob a forma de nódulos nos afloramentos de montanhas, nos depósitos aluviais. De lá, eles emanaram como seixos que caíram na parte inferior das ravinas e foram arrastados pelas águas dos rios, obtendo a forma de calhaus.
O jade tem uma ampla gama de cores, variando de verde-escuro, verde-claro, cinza, branco, amarelo, laranja, roxo, vermelho, ao preto. É possível que os tons sejam uniformes ou estejam presentes em betas de diferentes tons de uma mesma cor ou combinação deles. Normalmente, a peça acabada é opaca, sendo transparentes as mais desejáveis.
O jade guatemalteco é encontrado em várias cores. Os maias usavam sua tonalidade preta em suas cerimonias de magia oculta; e o verde-claro era o indicado para abrir as portas da vida após a morte; esta cor é encontrada nos túmulos em forma de colares, cerâmica e outros utensílios. A pedra foi tão apreciada que colocavam no falecido uma pequena peça de jade debaixo da língua. Uma cor também desejada era do tipo jaguar, verde-escuro com manchas quase pretas.
Por sua vez, na China, o desenvolvimento do jade atingiu um elevado nível de especialização. Algumas peças eram verdadeiros tesouros artísticos; e se diz que supostamente havia peças no palácio imperial, que levaram mais de cem anos para fazê-la, dando para esta pedra importância, uma vez que foram necessárias várias gerações de artesãos para concluir este trabalho primoroso. Hoje, estão expostas em museus.
Apesar dos séculos, esta pedra ainda causa obsessão. Sua pureza e beleza jamais serão extintas, muito menos o desejo de ter uma parte delas. O jade é símbolo do bem e do emblemático.
ALFA